Catástrofe na Barragem do Maranhão
espero nunca ver de novo ;-(
encontrei este vídeo no youtube e relembrou me esta época e esta tristeza que aconteceu por cá, tenho algumas memórias do sucedido mas para os mais novinhos fica aqui a amostra......!!!!
não me relembro quais foram as causas??!! agradeço quem me poder elucidar!! *****
"Não puderam ser incluídas intervenções no debate dos Orçamentos do Estado para 1992 e
1994, sobre a Ratificação do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, sobre as responsabilidades pelo vazamento da Barragem do Maranhão em 1991..." não encontro nada a não ser este excerto que estava embutido naquelas tretas do costume a que ninguém ligaQuando a Barragem do Maranhão ficou vazia!
*****Em Outubro de 1991 a barragem do Maranhão teve que ser esvaziada para reparação de um dispositivo na descarga de fundo.
Foi um processo longe de ser pacífico, com autarquias e ambientalistas por um lado e entidades governamentais por outro.
E que aquilo que se adivinhava veio mesmo a acontecer: uma catástrofe ecológica que o Governo minimizou e ignorou.
Vida animal na albufeira do maranhão
Observar aves nesta região
O percurso barragem é bastante fácil de explorar e permite realizar algumas observações com interesse. Nesta albufeira ocorre uma das maiores concentrações de milhafres-pretos do Alentejo
A vila de Avis serve de ponto de partida para explorar a albufeira. Logo à saída da vila, na direcção de Ponte Sôr é
possível observar o milhafre-preto, a andorinha-das-rochas e diversas espécies de garças. A rola-turca pode
geralmente ser ouvida a cantar nas imediações.
Prosseguindo para norte, ao longo da N370, ao fim de 6 km surge a ponte de Benavila, junto à localidade
com o mesmo nome. Logo após a ponte, vê-se a capela de Nossa Senhora de Entre Águas, onde é possível
estacionar e observar a albufeira. Neste local, para além dos ubíquos milhafres-pretos, que por vezes voam
a baixa altura sobre a ponte, e das andorinhas-dos-beirais, que nidificam sob a mesma, merece referência
o pardal-espanhol, que nidifica nos plátanos ao longo da estrada, mesmo em frente à capela. Continuando
pela N370, alguns km mais adiante deve virar-se à esquerda pela estrada municipal que segue na direcção
de Valongo, surgindo então uma nova ponte (denominada Ponte de Pedrógão). Neste local pode ver-se o
mergulhão-de-crista, bem como a garça-real e o já habitual milhafre-preto.
Voltando a Avis, pode agora tomar-se a N243 para leste até à localidade de Ervedal. Aqui existe uma curiosa ponte suspensa (que parece uma miniatura da Ponte 25 de Abril, em Lisboa). Os pilares da ponte servem de suporte a dois ninhos de cegonha-branca. Os milhafres-pretos são também uma presença constante neste local e os patos-reais também costumam frequentar o local. Olhando para nascente, é geralmente possível ver ao longe uma colónia de garças, implantada em árvores sobre a albufeira. Continuando para leste ao longo da N243 e virando à esquerda na direcção de Figueira e Barros, surge a sexta ponte, que é frequentada pela andorinha-das-rochas e pela andorinha-dáurica. Ao longo da ribeira existe vegetação arbustiva, podendo o rouxinol-comum ser ouvido a cantar.
Sugere-se ainda uma visita ao paredão da barragem. Para isso deve tomar-se a estrada N370 para sul, em direcção a Arraiolos, virando depois à direita 7 km depois pela N370-1, que conduz ao paredão. Neste local o vale torna-se bastante encaixado e os afloramentos rochosos são imponentes. A andorinha-dáurica e a andorinha-das-rochas voam frequentemente junto ao paredão, enquanto que nas zonas florestais envolventes é possível ver e ouvir o tentilhão-comum, a escrevedeira-de-garganta-preta e a felosa-ibérica.
Sugere-se ainda uma visita ao paredão da barragem. Para isso deve tomar-se a estrada N370 para sul, em direcção a Arraiolos, virando depois à direita 7 km depois pela N370-1, que conduz ao paredão. Neste local o vale torna-se bastante encaixado e os afloramentos rochosos são imponentes. A andorinha-dáurica e a andorinha-das-rochas voam frequentemente junto ao paredão, enquanto que nas zonas florestais envolventes é possível ver e ouvir o tentilhão-comum, a escrevedeira-de-garganta-preta e a felosa-ibérica.
Situada na bacia hidrográfica do rio Tejo, na Ribeira de Seda e concluída no ano de 1957, tem uma capacidade de 205,4 hm³, com uma área de 1 960 hectares. Possui uma capacidade de descarga máxima de 1600 m³/s.
O comprimento do coroamento é cerca de 204 m, com um volume de aterro de 592.000 m³ e uma altura acima do terreno natural de 49 m.
Possui uma central hidroeléctrica com um grupo gerador que produz em ano médio 13,1 GWh. A albufeira da barragem é muito utilizada na pesca desportiva.
A Barragem do Maranhão é propriedade da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia e, conjuntamente com a Barragem de Montargil e a Barragem de Magos alimenta o Canal do Sorraia
Concelho | Avis, Portalegre |
Bacia hidrográfica | Tejo |
Curso de água | Ribeira de Seda |
Dados gerais | |
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Utilização | Rega, Energia |
Inauguração | 1957 |
Características da barragem | |
Tipo | Aterro, Terra zonada |
Altura | 49 m |
Cota do coroamento | 133 m |
Fundação | Xistos e grauvaques |
Características da albufeira | |
Capacidade total | 205.400.000 m³ |
Capacidade útil | 180.900.000 m³ |
Pleno armazenamento | 130 m |